Funesa capacita profissionais da vigilância sanitária em inspeções laboratoriais
A partir de iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), foi realizada uma webpalestra, na quarta-feira, 5, para fortalecer as práticas de saúde pública e o sistema de vigilância sanitária e prevenção de um diagnóstico errado. A capacitação faz parte de um planejamento estratégico, visando capacitar os municípios e as vigilâncias sanitárias municipais.
As inspeções em laboratórios de análises clínicas são consideradas de alta complexidade e, geralmente, são realizadas pela vigilância estadual. No entanto, alguns municípios já começaram a conduzir essas inspeções através de um acordo de cooperação com o Estado, desde que atendam aos pré-requisitos, como possuir uma equipe qualificada e capacitada, por exemplo. Esses critérios são definidos pelo núcleo jurídico da Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa), e os municípios assinam um pacto com o Estado para desenvolver essas inspeções.
De acordo com a gerente de serviços de saúde da vigilância sanitária estadual, Tereza Cristina Maynard, o objetivo principal é ampliar o conhecimento dos municípios sobre como realizar essas inspeções e identificar os pontos mais relevantes em um laboratório de análises clínicas. “Nós temos que ter uma visão diferenciada para eles, todas as boas práticas no laboratório de análise clínica são importantes, desde que atendam ao que é preconizado na legislação sanitária”, explicou.
Ainda de acordo com a gerente, devido à alta complexidade e risco associados aos laboratórios de análises clínicas, é essencial ter uma visão diferenciada. “Um resultado incorreto pode levar a um diagnóstico e tratamento inadequados. Portanto, é crucial que as boas práticas laboratoriais sejam seguidas conforme a legislação sanitária, por isso, a capacitação facilita a padronização dos serviços em todo o estado”, pontuou.
Segundo a biomédica Victória Menezes, durante a webpalestra foram apresentados exemplos de não conformidades vistas em inspeções sanitárias. “Frequentemente, encontramos amostras biológicas acondicionadas incorretamente, como em caixas isotérmicas ao invés de caixas térmicas, conforme estabelecido pela legislação. Também observamos depósitos de materiais de limpeza fora dos padrões. Toda a estrutura de um laboratório ou posto de coleta precisa atender aos critérios estabelecidos nas resoluções da Anvisa”, destacou.
Fonte GOV SE